O produtor rural tem sido duramente castigado nos últimos dias pelo cenário sombrio da pandemia do coronavírus e por conta de um longo período de estiagem, segundo o advogado, especialista em crédito rural, Rogério Augusto Silva. "Sem o rendimento mínimo necessário no campo, com dificuldades inclusive de custear os investimentos em insumos, as dívidas contraídas junto às instituições financeiras e de crédito tornam ainda mais dura a realidade vivida pelos agricultores. O endividamento do agronegócio brasileiro é estimado hoje em R$ 390 bilhões", afirma Silva

O especialista em crédito, Rogerio Augusto Silva, utiliza como exemplo produtores com parcelas a vencer agora em abril e nos meses subsequentes. “Quem sofreu perdas na safra e colheita minguada, como verificado no Rio Grande do Sul ou em áreas de fronteira entre o Paraná e o Mato Grosso têm seus direitos resguardados pelo Manual de Crédito Rural. O primeiro passo é apresentar junto ao banco os laudos de capacidade real de pagamento e o relatório de perdas no campo”, complementa Silva.