Paraná fecha semestre com alta de 15% nas exportações

Estado

Paraná fecha semestre com alta de 15% nas exportações

Por Fran Tiem em 14/07/2022 - 15:39

O Paraná fechou o primeiro semestre com alta de 15% nas exportações. O crescimento com relação a junho de 2021 foi de 27%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

As importações tiveram incremento, um crescimento de 40%, em relação a junho do ano passado. Porém, em relação a maio, houve queda de 11%. De janeiro até agora, as compras do exterior somam um crescimento de 35% na comparação com o primeiro semestre de 2021.

Dessa forma, o saldo da balança comercial do Paraná em junho ficou positivo em 94,5 milhões de dólares, mas o resultado no acumulado dos primeiros seis meses é um déficit de 123 milhões de dólares.

A China continua sendo o principal destino das exportações paranaenses, levando quase 20% do total de mercadorias vendidas no primeiro semestre. Depois vêm os Estados Unidos, com 8,4% de representatividade, seguidos por Argentina (6%), Índia (3,6%), México (3,5%), Holanda (3,2%) e Chile (3,1%).

Nas importações, quase 50% da pauta está concentrada em cinco países principais. China, com 24% do total e alta de 51% nas compras neste primeiro semestre. Estados Unidos, 12%, também com elevação de 60% nas importações. Em seguida, vem a Rússia, que representa 4,4% do total adquirido pelo estado, mas que registrou o maior aumento percentual no período, 124% a mais este ano na comparação com os primeiros seis meses do ano passado. E por último, Paraguai, com 4,3% da pauta.

O setor alimentício foi o maior responsável pelas exportações do estado em junho, 42% do total comercializado. Madeira (8,9%), automotivo (8,3%) e celulose e papel (7,6%) completam a lista das atividades que mais venderam para fora do país.

E nas importações de janeiro a junho, a mesma lógica com diferentes percentuais. Produtos químicos (38%), automotivo (9,6%), além de petróleo e máquinas e equipamentos (ambos com 9,1%), e produtos elétricos, eletrônicos e de informática (7,5%).

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