542 cabides pendurados em frente à Assembleia Legislativa fazem alusão à criação de cargos comissionados

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542 cabides pendurados em frente à Assembleia Legislativa fazem alusão à criação de cargos comissionados

Por Redação em 12/05/2022 - 17:21

Grupo organiza manifestação, em forma de intervenção artística, na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico, contra a criação de cargos comissionados para o Ministério Público do Paraná, Tribunal de Justiça do Estado e também para a Assembleia Legislativa do Paraná. Ao todo, 542 cabides estão pendurados em alusão aos 542 cargos comissionados aprovados pelos deputados na semana passada.
Com frases que pedem o veto do governador Ratinho Júnior ao projeto aprovado, o Grupo de Estudos Liberalismo e Democracia (Geld) quer chamar a atenção de quem passa pelo local que concentra as sedes dos poderes executivo, legislativo e judiciário do Paraná. Como explica o professor de economia, advogado e diretor político do Geld, Rodrigo Marcial.

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Segundo o representante do Geld, como não houve tempo para pressionar o Legislativo que votou o projeto de forma rápida o projeto, agora eles tentam pressionar o Executivo, pois o projeto já seguiu para sanção do governador.

 

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Dos cargos criados, 121 são para a Assembleia Legislativa do Paraná, 261 para o Ministério Público do Paraná e 160 para o Tribunal de Justiça do Paraná. O impacto aos sofres públicos está estimado em cerca de R$ 100 milhões ao ano, segundo o grupo de estudos.

 

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A CBN entrou em contato com os órgãos para os quais foram criados os cargos comissionados.
O Tribunal de Justiça do Paraná informa que neste momento não vai emitir um novo posicionamento. Contudo, há a um mês havia divulgado que a criação de duas novas câmaras, com ampliação do quadro do 1º grau, vai garantir mais agilidade no julgamento de processos.

O Ministério Público do Paraná informa que os cargos criados têm o objetivo de adequar os serviços auxiliares do Ministério Público à demanda que existe especialmente nas Promotorias de Justiça, no interior do estado. Além disso, cumpre a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para melhor atendimento à população paranaense.

Já a Assembleia Legislativa do Paraná não enviou nota se posicionando sobre o assunto.
O Palácio Iguaçu informa que o projeto aprovado na Assembleia ainda está em análise.

Por: Scheila Pessoa

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