Em 1973, o regime militar considerava que havia uma situação política e economicamente confortável para ungir um presidente que pudesse promover uma distensão política.
A agenda de distensão política do governo Geisel não deve ser vista, porém, como uma redemocratização no sentido pleno do termo. Como explicou o historiador Jorge Ferreira, Geisel planejava a constitucionalização do regime, mas não o retorno do país à democracia liberal.