A Bayer está monitorando os colaboradores temendo perder talentos. Para isso, a empresa farmacêutica e de produtos agroquímicos criou uma ferramenta de satisfação. Ela busca diagnosticar o comportamento do colaborador em relação ao ambiente da empresa, os estímulos de rendimento e mesmo os cursos oferecidos. A Bayer não quer perder talentos.
E se você considera que isso é coisa de empresa multinacional, está redondamente enganado. Não é. Muitas empresas de pequeno e médio porte tem perdido elementos importantes de suas equipes. E o prejuízo é grande.
Já estamos vivendo uma escassez de mão-de-obra qualificada e perder alguém eficiente tem um preço elevado. Repor é difícil, custoso e demorado. Então, por que não evitar perder?
A mentalidade rasa de alguns gestores acaba por explicar. Eles consideram que é fácil substituir qualquer colaborador. Costumam generalizar e confundem reconhecimento com excesso de tratamento, acham que é “passar a mão na cabeça”.
Claro que é preciso ter critério para saber quem tem talento e quem não tem. Porém, vale a pena lembrar que o ambiente onde estamos conta muito para estimular o desenvolvimento profissional. Nem todos os locais de trabalho geram esta possibilidade.
Volto a lembrar, talentos não existem somente em grandes empresas. Estão ao nosso lado e em lugares modestos. Empresas menores tem grandes potenciais. Eles podem ser estimulados para uma melhora e crescimento. Podem não ficar na empresa, mas podem preparar pessoas para substituí-las.
Lembrando que o que retém um funcionário em uma empresa é menos o salário e mais o ambiente de trabalho e a perspectiva de futuro. As pequenas e médias empresas podem oferecer isso.