É ético deixar de responder uma pessoa no WhatsApp?

Você manda a mensagem e o outro não responde. Você fica ansioso esperando um retorno e ele não vem. A angústia toma conta e não tem como abordar a pessoa pessoalmente. Você sabe que se ligar ela não vai te atender. Então, o que fazer?

Vou ser simples e direto, a mensagem já está respondida, o silêncio também é resposta.

Na prática, a quantidade de mensagens que recebemos nos coloca em uma lista de prioridades. E com as escolhas do que respondemos vamos demonstrando o que é prioritário.

Quem obteve o silencia como resposta deve aprender a ler esta mensagem “subliminar”.

O problema é o que vai se fazer quando se tem o silêncio como resposta. Então, o dilema não está em quem silenciou.

Neste caso, se você está do lado de quem ficou no “vaco” como costuma se dizer, está com o “silêncio” diante dos olhos ou no ouvido, é hora de escolher. Vai ficar como uma planta a espera de ser regado e morrer seco e duro ou vai colocar “as pernas” para funcionar e seguir seu caminho?

Pare de depender das pessoas que não dependem de você.

Logo, é ético deixar de responder as mensagens? Não quando estas pessoas não têm nas mãos uma obrigação com a resposta. Se ela tem uma obrigação, ficou de dar um retorno, se comprometeu em responder, sim é falta de ética.

Contudo, não se pode esperar de quem não pode te dar o que você espera. Temos que aprender a nos relacionarmos com aqueles que demonstram respeito pelas nossas necessidades ou condição. Claro, quando a condição e necessidade forem dignas disso.

A questão da comunicação entre as pessoas deve ser entendida com dois elementos fundamentais, conteúdo e prioridade. O que se deseja transmitir e qual o valor que se transmite. Lembrando que o peso da mensagem, sua importância, pode não ser igual para as partes envolvidas na comunicação.

Por isso, pergunte-se, “qual o valor do que se comunica?” e, outra questão, “com quem você está se comunicando?”. Estas duas questões podem te ajudar a sair da ansiedade de esperar uma resposta e compreender se há ética na comunicação. Em muitos casos, o silêncio, a ausência da resposta, já responde estas duas questões.