O câncer de mama é o segundo mais comum em mulheres depois do câncer de pele. E não só a doença como os efeitos colaterais fazem com que a mulher fique debilitada, principalmente com relação à autoestima. E muitas, inclusive, perdem o apoio de quem mais deveriam ter. Especialistas revelaram em entrevista no estúdio cbn no início deste mês que mais de 70% das mulheres com câncer são abandonadas pelos parceiros.

É por isso que a Legião Feminina de Combate ao Câncer de Cascavel trabalha com apoio às mulheres que passam pelo câncer de mama e que fazem tratamento na Uopeccan (Hospital do Câncer de Cascavel). A diretora da Legião, Iria Maria Garmatz, conta que a rede de apoio conta com 13 mulheres e um trabalho intenso para recuperar a autoestima das pacientes.

De voluntária, Iria se tornou paciente. Teve câncer recentemente. Retirou um quadrante da mama e relata o quanto o apoio da rede foi importante para enfrentar o tratamento.

Durante o tratamento de quatro anos do câncer de mama, a jornalista Rosângela Servilheire acumulou dores, e não só as do tratamento. Terminou um casamento, perdeu o emprego, a casa. Mas mesmo com histórico de morte por câncer na família, não perdeu a esperança. E teve apoio da família e dos amigos.