Sem limites não há respeito

Você deve estar sabendo do comportamento nada civilizado dos estudantes de medicina da que fazem parte da Atlética do curso na Universidade Santo Amaro (Unisa). Não vamos generalizar, não são todos, mas um bom punhado deles.

O bando de excessivos já tinham horrorizado quando um vídeo mostrando um jogo de vôlei feminino onde os “futuros médicos” fazem gestos sem qualquer pudor. No vídeo eles mostram o pênis, simularam masturbação e correm pela quadra seminus.

Você pode argumentar, são apenas jovens se divertindo. Não, são imbecis cometendo excessos. E já fazem faz tempo. Eles são estimulados pela impunidade. Sabem que sua origem financeira os livra de qualquer opressão. Eles compram a dignidade e o respeito, inclusive da instituição de ensino.

Pais também tem culpa

O grande problema dos filhos do excesso neste país não é de hoje. Está marcado ao longo da história. Em muitos casos, os que agem de forma criminosa, os agressores, se forem de boa renda e estiverem respaldados por pais influentes, acabam por se livrarem da punição que mereciam.

Observe na sua vida, você deve conhecer um caso que envolva alguém que cometeu excesso e não foi punido por vir de uma família influente.

Logo, não há muito o que ficar indignado com um fato só. Porque se fosse uma exceção os atos dos alunos de medicina da Unisa, eles teriam sido tratados de uma outra forma.

Entre estes alunos, a prática abusiva vem de longa data. O ritual se repete por anos. Agora, por uma questão de divulgação e possibilidades de ir além da jurisdição dos abusivos, quem sabe eles sejam punidos pela pressão da opinião pública.