Em entrevista à CBN Cascavel na tarde desta segunda-feira (06) Paulo Marques Ferreira, analista de Novos Projetos e Negócios do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, falou dos convênios e da presença do governador Ratinho Júnior no estande do BRDE no Show Rural, prevista para quarta ou quinta-feira. Entre outros assuntos, Ferreira também fez questão de destacar o grande número de visitantes no primeiro dia da feira. "Fiquei espantado, para uma segunda-feira, o movimento foi muito bom, o evento promete ser bem interessante".
O primeiro dia da 35ª edição do Show Rural Coopavel recebeu público de 51. 344 pessoas. São produtores rurais, técnicos e profissionais ligados ao agronegócio e autoridades das mais diferentes regiões que vieram à Cascavel para conhecer as novidades do evento. O público desta segunda é um novo recorde para uma segunda-feira, superando a antiga melhor marca, de 47.094, registrada em 2020.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é um banco de desenvolvimento criado de forma conjunta pelos estados da Região Sul. Foi fundado pelos governadores Leonel Brizola, do Rio Grande do Sul, Celso Ramos de Santa Catarina e Ney Braga do Paraná com o intuito de apoiar e acompanhar o desenvolvimento de projetos para aumentar a competitividade de empreendimentos de todos os portes nos três estados-membros.
Criado no ano de 1961, o BRDE buscava contrabalançar a concentração de recursos e investimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Como a divisão regional do país vigente à época (proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1945) incluía o estado de São Paulo na Região Sul (a divisão regional contemporânea data de 1970), optou-se pela expressão "Extremo Sul" na denominação da nova instituição.
O BRDE atua como repassador de recursos do BNDES, Finep, FGTS e FCO para a execução de projetos de investimento nos segmentos de agronegócio, indústria, comércio e serviços, inovação, energia e Infraestrutura. Também financia a aquisição isolada de máquinas e equipamentos de produção nacional.
Possui taxas de juros abaixo daquelas cobradas pelo mercado financeiro e geralmente opera com prazos de carência e de pagamento compatíveis com o payback dos projetos financiados. Sempre que possível, concede capital de giro associado ao investimento fixo.