A escolha complexa de fazer o bem.
Neste mundo não há santos. Tem quem buscou um ser humano honesto, Diógenes. O pensador grego andava com uma lanterna em busca deste ser “reto”, de princípios e ação coerentes, o ser honesto.
Contudo, na vida prática. Nessa nossa vida, somos contraditórios. As possibilidades dos escorregões morais se ampliam na medida em que as opções do bom e o mal, do certo e errado se ampliam. Lembrando que o mal não seria um sucesso se não fosse sedutor.
A tentação de fazer o que não é certo tem um preço, mas ele nunca parece tão alto diante do prazer que oferece. Logo, a honestidade implica em sacrifício.
E a palavra sacrifício é significativa neste contexto. Sofrer para obter em troca algo. Renunciar a alguma coisa em detrimento de outra.
Ir além do sacrifício
A escolha ética nada mais é do que a expressão de um sacrifício. Em regra, renunciar ao que lhe daria o prazer particular em benefício de algo que irá além de si mesmo. Fazer alguma coisa por um bem maior.
Na medida de que e do que se pode valer o sacrifício? Esta é a questão.
Por isso, não podemos esperar a perfeição dos seres humanos. O que Diógenes buscava na Grécia Antiga, o homem honesto, não existe pelas ruas, na vida cotidiana, como um ser comum.
Este ser perfeito e pleno de bondade de interesses e ações justas é mais uma busca constante do que uma certeza plena. Mesmo que não exista de forma absoluta, devemos buscá-lo.