O processo instaurado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) para apurar irregularidades nos contratos das concessionárias que administram as estradas do Anel de Integração do Paraná foi desmembrado. A partir de agora, as empresas vão responder separadamente por possíveis irregularidades.
Nesta segunda-feira (26) foi publicada uma resolução no Diário Oficial do Estado com a composição do grupo que trabalhará no primeiro processo de responsabilização, o da Econorte. As outras cinco concessionárias vão ser incluídas de acordo com o cronograma já estabelecido pela CGE.
O prazo para a conclusão dos trabalhos com a Econorte é de 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 180 dias. De acordo com a Controladoria Geral do Estado, a expectativa é de que se concluam os processos contra todas as concessionárias em novembro.
O procedimento de investigação preliminar (PIP), que juntava as seis concessionárias, soma mais de 30 mil páginas. Com esse grande volume de dados o processo de apuração seria mais lento, por isso o desmembramento se fez necessário.
Para o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, a intenção nessa ação é recuperar os recursos que foram retirados dos cofres públicos, além de agilizar o andamento do processo.