Polícias Civil, Militar e Científica do Paraná estão cumprindo na manhã desta terça-feira (20) 74 ordens judiciais contra uma quadrilha investigada pela tentativa de assalto a uma transportadora de valores de Guarapuava, na região central do Paraná.
A ação dos criminosos aconteceu no dia 17 de abril, quando a sede do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foi atacada com tiros e veículos na frente do quartel foram incendiados, dois policiais foram feridos, um deles morreu na ação.
Os mandados de prisão e busca e apreensão, foram expedidos para alvos em Curitiba, e região metropolitana, além de Maringá, Tibagi e Ortigueira. Também há cumprimento de mandados em municípios paulistas e catarinenses.
Cerca de 500 policiais do Paraná, além de agentes do estado de São Paulo e Santa Catarina, foram mobilizados para realizar a operação que começou após 5 meses de investigações que identificaram os membros da organização criminosa.
De acordo com a polícia, os criminosos se uniam para realizar uma espécie de “domínio do município”, fechando os acessos das cidades e agindo com violência e armamento pesado. A operação aponta que os criminosos compravam itens de luxo, viagens, bancavam procedimentos estéticos e ostentavam riqueza nas redes sociais, com o dinheiro roubado nos crimes.
Ainda conforme a polícia, os alvos respondem pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.
O secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira, o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson Leôncio Teixeira, darão uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira para divulgar um balanço da operação.