Uma das empresas investigadas na nova fase da Operação Lava Jato é a Techint, que segundo as investigações integrava desde o início o cartel de nove empreiteiras batizado de “O clube”.

O Ministério Público Federal (MPF) aponta que o grupo ítalo-argentino pagou, entre 2008 e 2013, cerca de R$ 12 milhões de propina a Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras. O valor teria sido uma contrapartida para a contratação da subsidiária brasileira da Techint, para fornecer tubos à Petrobras.

Renato Duque já soma mais de 123 anos de prisão nas condenações da Lava Jato. Ele está preso desde 2015.

O procurador da força-tarefa Lava Jato, Marcelo Ribeiro de Oliveira, explica que foi possível identificar as contas onde ocorreram as movimentações financeiras.

Foi determinada ordem judicial de bloqueio de ativos financeiros dos investigados no valor aproximado de R$ 1,7 bilhão.

A reportagem tentou contato com o Grupo Techint, mas não obteve retorno.

Repórter Francielly Azevedo CBN Curitiba