Entre 2020 e 2022 o total de brasileiros que passam fome subiu de 9% para 15,5% da população.
Nessa nova realidade para tantas famílias brasileiras, uma simples pergunta é hoje muito difícil de ser respondida, que é, “o que vamos comer hoje?” As causas desse quadro disseminado de insegurança alimentar estão relacionadas ao desmonte de políticas públicas, a crise econômica, a pandemia e a crescente desigualdade social.
São mais 14 milhões de pessoas que entraram em situação de insegurança alimentar grave e um problema sério que diz respeito à população inteira, principalmente porque 17% dos alimentos disponíveis aos consumidores vão parar no lixo e cerca de 14% dos alimentos produzidos são perdidos entre a colheita e o varejo todos os anos, no mundo, segundo dados da ONU.
O Professor Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular, Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP). Fala sobre o assunto e explica quais são as principais ações e metas para reduzir essa realidade.