A obra de duplicação do Contorno Oeste de Cascavel, BR-163, atingiu 35,11% de execução. A nova pista terá extensão de 14,28 quilômetros em pavimento rígido de concreto, uma nova ponte, um novo viaduto e uma via de acesso à Avenida Brasil, com extensão de 4,79 quilômetros.
A duplicação é resultado da parceria entre o Governo do Paraná, o governo federal e a Itaipu Binacional, com um investimento de R$ 67.998.524,65 da hidrelétrica.
"A Itaipu Binacional é uma de nossas grandes parceiras, juntamente com o governo federal, possibilitando a implementação de obras de grande porte, como a Ponte da Integração Brasil - Paraguai, a pavimentação de um novo segmento da Estrada Boiadeira, e as duplicações em Cascavel, da BR-277 entre o posto da Polícia Rodoviária Federal e a Ferroeste, e do Contorno Oeste do município", afirma o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti.
A obra tem início a cerca de 500 metros do viaduto no entroncamento com a BR-277 e segue até o viaduto de entroncamento com a BR-467. Neste ponto será realizado o encaixe das novas pistas com a passagem inferior e o ramo de acesso, sem alterações na estrutura do viaduto.
A nova via está em construção no lado esquerdo da pista existente, sendo separadas por um canteiro central de 10 metros. A duplicação será em pavimento rígido de concreto, com duas pistas de 3,6 metros cada, acostamento externo de 2,5 metros e acostamento interno de 1 metro.
Atualmente está em andamento a terraplenagem da plataforma da pista, com segmentos já recebendo a camada de base em concreto compactado a rolo, sobre o qual serão executadas as placas de concreto da pavimentação, com 22 centímetros de espessura.
O diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, explica que o Departamento está executando três grandes obras que utilizam o pavimento rígido de concreto: a duplicação do Contorno Oeste de Cascavel, a duplicação da Rodovia dos Minérios em Almirante Tamandaré, e a restauração da PRC-280 em Palmas, esta pela técnica whitetopping.
"É uma solução que devemos implementar cada vez mais no futuro, atualmente com excelente custo-benefício, mais resistente e com vida útil muito maior que a do pavimento flexível, ideal para rodovias com elevado tráfego de longa distância", destacou Fernandes.
Estão em andamento, ainda, as implantações de novos dispositivos de drenagem e obras de arte correntes para lidar com água da chuva e água subterrânea, como bueiros, caixas coletoras, descidas d’água e drenos longitudinais. O contorno terá dois novos retornos em nível, no canteiro central.