Uma funcionária que estava há um ano e dez meses na função de supervisora de controle operacional da companhia aérea Latam Brasil no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o mais movimentado do país, decidiu aderir ao plano de demissão voluntária (PDV) da empresa, em julho de 2020, em meio à pandemia.
Apesar de ser uma veterana na aviação, e na linha aérea, na qual ingressou em agosto de 2006, ganhava salário 22% menor do que colegas homens que exerciam a mesma função .
Além disso, sofreu durante todo esse período com chacotas sobre o fato de ser “estagiária”, “júnior” ou “trainee” na comparação com os homens da equipe. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença salarial entre homens e mulheres no país era de 22% em 2022.
Situação constrangedora, e quem passou por isso conhece bem os sentimentos que isso gera e as frustrações. E a há direito sobre essas cenas. Para falar mais sobre o assunto, conversamos com defensora pública e especialista em direito das mulheres, Flávia Albaine.
Confira!