"Votei contra a LDO exatamente por isso; e quando alguém fala que isso pararia o governo, não está falando a verdade", diz Rubens Bueno, deputado federal paranaense do Cidadania.
"Votei contra a LDO exatamente por isso; e quando alguém fala que isso pararia o governo, não está falando a verdade", diz Rubens Bueno, deputado federal paranaense do Cidadania.
Dos 30 deputados federais do Paraná, 14 votaram favoravelmente à proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias que, também, aumenta de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões o dinheiro que será destinado ao financiamento das campanhas eleitorais em 2022. Outros nove parlamentares votaram contra e seis não votaram. O coordenador da bancada paranaense, deputado Toninho Wandscheer (PROS) se absteve de votar.
Na Câmara, o placar pela aprovação da LDO fechou em 278 votos favoráveis e 145 contrários. Já no Senado, a matéria passou por 40 votos a 33. Os três senadores paranaenses votaram contra. A lei define prioridades e metas para os gastos do governo no próximo ano. O texto foi para sanção presidencial.
A votação em caráter simbólico, que impediu que os deputados registrassem publicamente os votos, gerou "confusão" nas redes e alguns parlamentares tiveram de "se explicar" contra críticas de que eles estariam defendendo o aumento do "fundão".
A base governista explicou o voto favorável à proposta da LDO como um todo, afirmando que seria "irresponsabilidade" não aprová-la e deixar o país sem Orçamento. "Quem não tem ligação com o governo pode se dar ao luxo de querer estourar o país, nós da base não podemos", escreveu a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) no Twitter.
Votaram contra a proposta 9 deputados federais paranaranes: Aliel Machado (PSB), Diego Garcia(Podemos),Enio Verri (PT), Gleisi Hoffmann (PT), Gustavo Fruet (PDT), Leandre (PV), Rubens Bueno(PV), Sargento Fahur (PSD) e Zeza Dirceu (PT)
Não votaram: Boca Aberta (PROS), Frangão(MDB), Luisa Canziani (PTB), Pedro Lupion (DEM), Ricardo Barros (PP) e Stephanes Júnior (PSD).