Muito prazer, eu sou você!
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Opinião

Muito prazer, eu sou você!

Por Gilson Aguiar em 11/06/2024 - 08:00

Conhecer a si mesmo não é tarefa fácil e sim necessária

Qual é o futuro para quem tem mais de 50 anos? Depende de sua qualificação e capacidade de líder com a tecnologia. Se souber utilizar em seu favor pode transformar a sua experiência em matéria prima fundamental para a construção de um produto.

Como isso pode se dar? A reflexão sobre nosso conhecimento e nossas habilidades depende de nosso interesse e quem somos. Buscar conhecer a si mesmo. E estas são predisposições difíceis de definir, de se chegar. Porém, são possíveis de alcançar.

Logo, o que precisamos é nos fazer uma pergunta, do que realmente precisamos. E, diferente do que muitos manuais de autoajuda costumam apontar, essa pergunta não se responde com o que vem na cabeça de imediato, mas da sinceridade que se tem em refletir sobre a questão, o que é bem diferente.

Logo, o que você realmente precisa?

Parte considerável das respostas mais comuns que nos vem não são as nossas reais necessidades e sim aquilo que foi e é cobrado pelos outros ao longo de nossa existência. O que necessitamos está diretamente ligado ao cumprimento de um papel social que idealizamos tendo como referência os outros.

Consideramos a nossa realização pessoal o olhar de aprovação ou admiração que as pessoas lançam sobre nós, sejam estas pessoas distantes ou próximas, íntimas, conhecidas, desconhecidas ou mesmo criadas como o grande senhor da cobrança de nossas vidas.

Nossa inferno são os outros

Seríamos capazes de nos livrar do julgamento alheio e compreender o que realmente necessitamos por nós mesmos?

Somos capazes de conhecermos e termos ciência de nossas necessidades, desejos, sensações, interesses. Para se chegar o mais próximo possível da sinceridade devemos estar prontos a não nos desculpamos por ações indesejadas e praticadas. Saber ser autêntico e não falar sem pensar, sem refletir, cuidar com a chama espontaneidade, desejada e perigosa.

Lembrando sempre que a busca de nos conhecermos é um exercício diário, constante, sempre inacabado, contudo, necessário. Ele pode nunca estar cem por cento concluído. Acredito, inclusive, não existir ninguém que conheça a si mesmo em todos os seus aspectos, meandros, desejos, sentidos etc.

Porém, é melhor quem vive na busca sem ter nos outros a referência e espelho impositor para medir, absolver ou condenar a si mesmo. 

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