A operação foi desencadeada na manhã desta terça-feira (24) e cumpre 12 mandados judiciais em Maringá, Sarandi e Mandaguaçu. São três mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e sete de busca e apreensão.
A investigação apura a ação de uma organização criminosa acusada de reaproveitar materiais utilizados em cirurgias urológicas e que, por questões sanitárias, só poderiam ser utilizados uma vez.
Os suspeitos revendiam o material de forma clandestina para médicos de todo o estado. Uma denúncia na cidade de Ponta Grossa deu início à apuração que começou em março deste ano.
Os suspeitos são funcionários de empresas que fornecem equipamentos e materiais cirúrgicos para médicos do Paraná. Além disso, um empregado de uma empresa de esterilização também está sendo investigado.
O grupo desviava o material que ia ser descartado, enviava a carga para a esterilização e depois negociava a venda diretamente com os médicos por um preço abaixo do mercado, sem que a empresa onde eles trabalhavam tivesse conhecimento. Os investigados atuavam também em Campo Mourão, Cianorte, Pato Branco e Francisco Beltrão. A participação de médicos ainda está sendo apurada.