Em entrevista à CBN nesta quinta-feira (04) Modesto Daga, vice-presidente do Sindicato Rural de Cascavel, comentou sobre os dados e números do Plano Safra 24/25. "Nós pedimos na verdade R$ 680 bilhões, veio menos. Outra coisa que nos deixou bastante preocupado foi com relação as taxas de juros, ficaram exatamente as mesmas do ano passado", diz Daga.

O governo federal lançou nesta quarta-feira (03), o Plano Safra 2024/2025 com R$ 400,59 bilhões em crédito para médios e grandes produtores rurais. Do total, R$ 293,29 bilhões serão destinados a custeio e comercialização, enquanto R$ 107,3 bilhões serão para investimentos. O valor representa um aumento de 10% em relação à safra anterior. Além disso, o plano inclui R$ 108 bilhões em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), totalizando R$ 508,59 bilhões em crédito. As taxas de juros variam de 7% a 12% ao ano.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar divulgou as diretrizes do Plano Safra 2024/2025. A liberação recorde de R$ 76 bilhões envolve as linhas de crédito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). O valor é 6,2% maior do que o da safra passada e visa incentivar a produção sustentável de alimentos saudáveis. Cerca de 10 linhas de financiamento de crédito rural tiveram redução dos juros. Cerca de 10 linhas de financiamento de crédito rural tiveram redução dos juros. Para produtos como babaçu, jambu, castanha do Brasil, as taxas caíram de 3% para 2%. Já para a produção de alimentos como feijão, arroz, mandioca, leite, frutas e verduras, a redução passa de 4% para 3%.