A prefeitura de Cascavel diz que não houve negligência na morte de Vanderlei Xavante, na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Jardim Veneza. O homem morreu na noite de segunda-feira e a família alega que o homem teve como causa de óbito infarto, mas foi diagnosticado com virose pelo médico que o atendeu na unidade. Familiares afirmam que Vanderlei foi levado para consulta na segunda-feira de manhã, mas foi medicado e dispensado, sem um exame específico. O homem teria sofrido uma reação do medicamento indicado e voltou para a unidade à noite, mas não resistiu.
A informação da Secretaria de Saúde é de que o paciente passou por consulta na UPA Veneza na segunda-feira, por volta das 11h30, com quadro de febre e mal estar geral, mas sem nenhuma queixa relacionada a dor no peito ou sintoma que sugerisse infarto. Ele foi atendido, medicado e liberado com orientações.
Segundo a secretaria, ele voltou à unidade na segunda-feira, às 18h30, com sinais vitais alterados, queixa de falta de ar intensa, hipossaturação e cianose. O paciente foi encaminhado direto ao suporte de vidas. A equipe tentou reverter o quadro, mas o homem não resistiu.
A prefeitura garante que não houve negligência, e que todos os critérios técnicos para atendimento foram respeitados.
De acordo com a secretaria, o resultado da necropsia do Serviço de Verificação de óbitos, extraoficialmente, sugere infarto agudo do miocárdio extenso que dificilmente seria revertido em qualquer nível hospitalar.