Para quem já está na cadeia há 5 anos, poder trabalhar é uma oportunidade. Não só de diminuir a pena, mas de se profissionalizar. E produzir pães tem se tornado uma paixão para quem quer, quando sair da cadeia, ter o seu próprio negócio.

São 10 presos que trabalham na produção de pães na PEC. E outros cinco no setor de hortifruti. São 5 mil pães produzidos diariamente, pra abastecer cadeias e penitenciárias de toda a região. O trabalho começa às 5h30 e vai até o período da tarde. Desde o dia 2 de agosto, a realidade dos cubículos deu lugar ao trabalho com farinha, fermento e açúcar. Tudo fiscalizado por 4 nutricionistas da empresa que é responsável por fornecer a alimentação dos presos da PEC e da PIC , conforme explica a nutricionista Viviane Macedo.

Na PEC, 10% dos presos trabalham e ou estudam.

De acordo com o diretor da unidade, Edinilson Rodrigues da Rocha, a oportunidade de ressocialização deve crescer no ano que vem, para 30%.