As aulas na rede estadual de ensino estão previstas para iniciar no dia 18 de fevereiro, de forma híbrida. O modelo prevê que parte dos alunos assistam às aulas de forma presencial nas escolas, enquanto o restante dos estudantes acompanhe, simultaneamente, a mesma aula de maneira remota. A intenção, segundo o governo do estado, é que haja um revezamento semanal entre os estudantes dentro do próprio sistema.
Apesar do retorno das aulas, os professores e pedagogos que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19 serão afastados.
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) publicou um nova resolução na última sexta-feira (29) que determina o afastamento dos profissionais que atuam nas instituições da rede estadual de ensino. A medida excepcional vale enquanto perdurar a situação da pandemia do Covid-19.
Os professores, mesmo que solicitem afastamento, deverão participar do processo de distribuição das aulas, que vai ser iniciado na quarta-feira (03). Porém, durante o ano letivo e enquanto permanecer o afastamento, estes professores serão substituídos no exercício das atividades. Os afastados não poderão pegar aulas extraordinárias.
Os professores precisam protocolar o pedido de afastamento até esta sexta-feira (05), via protocolo digital que deverá ser encaminhado ao recursos humanos do Núcleo Regional em que o professor está vinculado.
De acordo com a Seed, o afastamento de funcionários e servidores administrativos segue como já ocorre desde 2020. Os servidores administrativos que fazem parte do grupo de risco vão continuar em regime de teletrabalho. No caso dos auxiliares de serviços gerais ou de servidores em que não há possibilidade técnica de desenvolver o trabalho, o afastamento segue nos mesmos moldes.
Repórter Grasiani Jacomini com assessoria