"Reforçar o SUS é reforçar a democracia, garantindo ao povo o direito à saúde”, diz Zeca

Mais Médicos para o Brasil

"Reforçar o SUS é reforçar a democracia, garantindo ao povo o direito à saúde”, diz Zeca

Por Redação em 20/03/2023 - 13:35

Em seu artigo semanal para a Revista Focus (FPA), o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PR), fala sobre o novo programa Mais Médicos para o Brasil, que o governo Lula lançou nesta segunda-feira (20). A nova versão, neste terceiro mandato de Lula, incluirá também a especialização dos profissionais da saúde e incentivos de permanência nos municípios. O novo programa atenderá as regiões mais distantes dos centros urbanos, nos moldes do Mais Médicos, programa criado em 2013, no governo Dilma Rousseff.

Zeca Dirceu destaca ainda a importância do Sistema Único de Saúde, que foi severamente ameaçado pelo neoliberalismo desde o Golpe de 2016, e que está sendo reerguido, no processo de reconstrução nacional liderado pelo presidente Lula. “Reforçar o SUS é reforçar a democracia, garantindo ao povo, num país marcado por injustiças e mazelas sociais históricas, o direito à saúde”, afirmou.

Leia a íntegra do artigo:

Mais Saúde para o povo
Em menos de 90 dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o povo brasileiro já pode comemorar avanços em várias áreas. No campo da saúde, por exemplo, a diferença é da água para o vinho em relação ao governo anterior.

Nos próximos dias, haverá anúncio de novo programa que se chamará “Mais Médicos para o Brasil”. A ação será uma versão ampliada do vitorioso Mais Médicos, lançado em 2013 no governo Dilma Rousseff.

A nova versão, neste terceiro mandato de Lula, incluirá também a especialização dos profissionais da saúde e incentivos de permanência nos municípios. O novo programa atenderá as regiões mais distantes dos centros urbanos, nos moldes do Mais Médicos.

Mudanças significativas para que o povo tenha mais qualidade no serviço de saúde pública, um dos principais compromissos de campanha de Lula. A novidade é a incorporação de outras categorias profissionais, como cirurgião-dentista, enfermeiros e assistentes sociais, que irão compor equipes de saúde, com um ganho quantitativo e qualitativo.

A prioridade será para médicos brasileiros, inclusive com a validação dos diplomas daqueles que se formaram no exterior, uma das principais reivindicações da categoria, e incentivos aos recém-formados. Esses temas foram tratados durante a semana pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, com a bancada da saúde da Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV.

Haverá incentivos para que médicos recém-formados atuem nas regiões mais carentes de profissionais. O objetivo é capacitar ainda mais a assistência básica, e garantir, adicionalmente, oferta de médicos ao nível que existia antes da chegada do governo anterior, que destruiu políticas públicas em distintas áreas, em especial a de saúde.

A iniciativa vem no bojo de um conjunto de ações na área de saúde, que inclui, por exemplo, a liberação de R$ 600 milhões para a realização de cirurgias eletivas e outros procedimentos paralisados na rede pública por incompetência do governo passado.

As campanhas de vacinação voltaram, depois do negacionismo do último governo que, totalmente despreparado, provocou a morte de 690 mil pessoas durante a epidemia de Covid-19.

O Ministério da Saúde vai aumentar em 51,5% o número de médicos nos Distritos Sanitários Especiais de Saúde Indígena (Dsei), área abandonada desde 2019.

Reforçar o SUS é reforçar a democracia, garantindo ao povo, num país marcado por injustiças e mazelas sociais históricas, o direito à saúde. Recuperar o papel do Ministério da Saúde, como Lula vem fazendo, com a ministra Nísia Trindade, é recuperar a autoestima do povo brasileiro e mostrar a importância do Estado para a concretização do bem-estar coletivo.

Nosso sistema público de saúde, conquista histórica dos constituintes de 1988, foi consolidado por meio de lutas de toda a sociedade, com movimentos sociais, populares e sindicais, entidades profissionais e partidos políticos, como o PT.

Agora, o maior sistema universal de saúde do mundo, ameaçado pelo neoliberalismo desde o Golpe de 2016, está sendo reerguido, no processo de reconstrução nacional liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Zeca Dirceu (PT-PR) é deputado federal e líder do partido na Câmara dos Deputados

Assessoria

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