Entre a segurança do futuro e os riscos do imediato

Você já fez um seguro? Uma prática importante, muitas pessoas garantem o futuro para quem amam caso ocorra algo que elas menos esperam. Sim, o seguro é um ato bom, mas o uso é algo que você não deseja. Há que ocorrer um mal para que ele seja usado.

Quando optamos por assegurar o futuro de quem amamos, e vamos aqui definir aqueles que são os clássicos beneficiários dos seguros, parceiras, parceiros e filhos, fazemos um gesto de preserva a vida.

Porém, há quem compre uma arma com o objetivo de ter segurança. Acredita que desta forma os riscos que corre de ter seus bens, patrimônio, ou a si mesmo atingidos reduz. Ele investe em um instrumento de execução.

Pense, quem compra uma arma deseja usá-la. Como no caso do seguro, por mais que não queira, em uma condição de extrema necessidade.

Cada coisa tem suas funções

Uma arma serve para que? Pergunta tola, você deve pensar. Serve para atirar, você responderia.

Ok, tem razão, serve para atirar em alguma coisa. Esta, “alguma coisa”, pode ser um alvo, estes de papel cheio de círculos. Também serve para atirar em objetos, quem não se lembra de um filme ou uma imagem que já tenha visto de alguém atirando em garrafas. Porém, quando falamos de segurança na sociedade urbana, ela serve para atirar em pessoas.

Voltamos rapidamente ao seguro de vida, nas pessoas que desejam comprar uma apólice para proteger a família caso algo ocorra, uma invalidez, ou a própria morte. A pessoa que comete este ato é alguém ponderado, preocupado com o futuro. Pensa no outro.

Entre as dúvidas e a conclusão

A questão é, o que pensa quem compra uma arma? Se respondermos que é “proteção”.

Vamos a segunda pergunta, proteção do que e de quem? Você responde novamente, de uma “ameaça”.

Vamos para outra pergunta, quem é a ameaça? Aí você pode responder, depende da ocasião. Quem vai acabar definindo o que é uma ameaça e quem tem a arma na mão.

Pois bem, é exatamente do poder de definição de quem tem uma arma que repousa o meu medo. Quantos estão preparados para terem o equilíbrio suficiente de usar uma arma contra outra pessoa?

Acredito que muitas vezes, na busca de conter a violência, o porte da arma pode ser a condição em que ela comece.