Como Diógenes, a procura de um honesto
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Como Diógenes, a procura de um honesto

Por Gilson Aguiar em 20/06/2024 - 08:00

Qual a diferença entre a cordialidade e a má educação? Seria a intenção? As pretensões determinam a forma como se trata as pessoas a sua volta?

Na vida, cheia de acordos e alianças, na busca de se chegar a onde interessa, a cordialidade pode ser a prática habilidosa para se alcançar interesses?

Também, a má educação tem sua função estética. Há quem critica publicamente para ganhar prestígio, demarcar poder, estabelecer limites e demonstrar força.

Porém, nem sempre a cordialidade e ou a má educação pode ser sincera. Contudo, são comuns. No mundo das mídias digitais há quem faça “pose”. Tente convencer pela aparência e sem essência. Funciona.

Hoje, temos a indústria da estética, bem elaborada e estrategicamente convincente. Inclusive, considero, que pela habilidade exigida da falsidade, há empenho e esforço profissional.

Então, me pergunto, nos tempos em que se reivindica transparência, autenticidade, por que a indústria da ilusão impera?

Diogenes, pensador grego, um cínico, lembrando que o cinismo é uma escola filosófica e não o termo usado com base no nosso senso comum, sempre buscava uma pessoa verdadeiramente honesta.

Segundo a história, Diogenes andava com um lanterna a procura de uma pessoa honesta. Ironizava, sabia que não a encontraria com facilidade, porque o honesto não se distingue do desonesto de maneira tão clara. Há que se ter lucidez, iluminação, claridade, com a lanterna de Diogenes, para descobrir.

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