Sempre defendi e defendo a vacinação. Considero que ela é o elemento fundamental para a proteção de cada um e da sociedade. Demonstrou eficiência neste momento de um grande número de contaminados onde os vacinados foram os que apresentam os sintomas mais leves ou são assintomáticos.
Considero que a vacinação deva ser uma obrigação das pessoas. Que se tem que criar compromissos para que o processo de imunização chegue a todos e a obrigatoriedade é isso. Não estamos diante de uma possibilidade de escolha e sim de uma questão de saúde pública. Não há espaço para as particularidades diante disso.
Se queremos manter a liberdade de escolha, quem insistir com sua visão privada e de não querer vacinar, deve assumir todas as responsabilidades de sua escolha. Alguma punição deve ser dada a alguém que não toma a vacina, transmite a doença, e acaba tendo sintomas graves e se vê hospitalizado.
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, fala constantemente sobre a conscientização das pessoas, o poder do convencimento. Sim, concordo, é o melhor caminho. Mas tem um limite. Temos hoje seguidores cegos e céticos, o que dificulta tratar temas com racionalidade e ponderação. Até onde temos que tolerar?