Biden não está bem
Nos Estados Unidos, o Partido Democrata discute a possibilidade de substituir Joe Biden na corrida pela Casa Branca, no caso dele, a busca de permanecer na presidência norte-americana. O atual presidente que busca a reeleição dá demonstração de debilidade. No debate com Donald Trump, mostrou sinais de problemas de foco e condições lógicas e mentais de permanecer na disputa.
Em várias aparições públicas, o atual presidente estadunidense demonstra estar com dificuldade de manter-se atento ao que ocorre à sua volta. O que em uma disputa eleitoral coloca em risco a própria disputa eleitoral diante de um candidato concorrente com o peso de Trump.
Os Democratas discutem se mantém ou não Biden na disputa. Muitos consideram difícil retirá-lo, porém há quem afirme que ele não deve prosseguir e que um nome viável seria Michelle Obama. A ex-primeira dama dos Estados Unidos tem um perfil ideal para os que os democratas buscam em um contraponto à postura de Trump.
Ela teria peso na escolha de eleitores afro americanos e imigrantes de uma maneira geral. Por ser mulher, ela atrairia um eleitorado considerável e que emerge em algumas regiões com descontentamento com o atual presidente e que não se identificam com a postura de Trump.
Mulher e negra
Para o mundo, a vitória de uma mulher negra na disputa da Casa Branca abriria um debate fundamental sobre a liderança das mulheres. Fortaleceria uma onda em defesa da diversidade e do respeito à questão de gênero. Um passo importante e um avanço fundamental.
Falamos muito na questão da diversidade, mas o que demonstra o peso do tema são ações. A vitória de uma mulher negra à frente da maior economia mundial, da maior potência bélica do planeta, seria uma grande vitória.
Mesmo sendo pouco provável que Michelle Obama venha a disputar as eleições nos Estados Unidos, até mesmo porque ela tem resistência da vida pública e a experiência do marido como presidente e da Hillary Clinton também não ajuda, mas, ser cogitada já é uma grande vitória.