Empresários e lideranças de entidades de classe conheceram, na tarde desta quinta-feira (20), o novo modelo de gestão da frota que está sendo implantado pelo Município de Cascavel. O sistema, além de ser econômico e transparente, é mais uma ferramenta que irá auxiliar na retomada econômica pós-pandemia.
O novo modelo será pelo sistema de credenciamento. A empresa Prime Consultoria e Assessoria Empresarial, vencedora da licitação que teve outras cinco participantes, irá fazer o gerenciamento com taxa zero de administração para o Município. Isso é possível porque a ela irá cobrar uma taxa das oficinas mecânicas, empresas de guincho e outras que prestarão o serviço. Com isso, será possível no mínimo 85 empresas prestarem serviço ao Município. Atualmente, são cerca de 15.
De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Edson Zorek, para cada veículo que precisar de reparos haverá uma espécie de pequenas licitações dentro do sistema e a empresa que oferecer o melhor orçamento será a escolhida. "Nossa expectativa é que com esse novo processo tenhamos uma redução de custos e mais eficiência", avalia Zorek.
Retomada
Além de ser eficiente e mais econômico, o novo modelo será uma ferramenta a mais na retomada econômica pós-pandemia. Isso porque será aberto o leque para um número maior de fornecedores de serviço à frota do Município, que ultrapassa 800 veículos, entre leves, médios e pesados. "O recurso vai ficar aqui em Cascavel, gerando oportunidades para essas empresas que estão sofrendo tanto com a pandemia", ressalta o secretário.
Adir Mattioni, consultor do Sebrae, também destacou a importância do novo modelo na retomada econômica. Segundo, ele há um grande benefício ao ampliar a distribuição de recursos para mais empresas prestarem os serviços. "Então vai ter 85 pequenos negócios que podem estar se credenciando e prestando serviço para a Prefeitura e que de uma forma tradicional isso não aconteceria. Isso faz com que o dinheiro circule de uma forma mais rápida, mais ágil e leve benefícios para esses pequenos negócios, fazendo com que eles possam contratar mais, ganhar mais e isso é o que gira a economia", avalia.