Rotulação é uma limitação.
Rotular nunca foi bom. E hoje estamos rotulando em nome de facilitar o “entendimento” do que estamos vivendo, das questões, dilemas e polemicas que nos são apresentadas. As redes sociais estão inundadas de debates extremos e superficiais.
Ligue a televisão e você verá, assim como nas emissoras de rádio e nas plataformas de comunicação sensacionalistas, como se generaliza. O discurso falso moralista associado a uma sequência de afirmações generalistas e taxativas.
Se cria rótulos que facilitam lógicas agressivas. A divisão do mundo entre bandido e mocinho, é um exemplo. A história de que existe os cidadãos de bem e os seres do mal. O discurso dos iluminados e os que vivem nas trevas, os inocentes e os culpados, os que perseguem e os que são perseguidos.
Conhecer é necessário.
Quando conhecemos um contexto mais à fundo percebemos o quanto as aparências enganam. Tem muita gente pousando de inocente e tem cumplicidade com a maldade que acusa sofrer.
Esta coisa de que o mundo se divide entre os bons e os maus, essa dualidade é falsa. Ela não tem um fundamento profundo de análise. Trabalha como o senso-comum aliado a ignorância das pessoas, manipula a desinformação. Multiplica a estupidez com roupagem de aparente inteligência.
Nós precisamos nos educar, nos informar, ter senso-crítico, questionar as verdades que nos colocam com absolutas. Precisamos pesquisar mais antes de emitir uma opinião sobre determinados temas.
Claro que não temos como conhecer a fundo tudo, mas podemos buscar fontes confiáveis. Selecionar melhor nossas fontes de informação. Com este comportamento, acredite, você colaborará para sua consciência e fará uma ação importante para conter a violência.