Racionalidade não é inimiga da emotividade.
As pessoas confundem a racionalidade com a ciência, com a frieza dos números e as objetividades dos atos. Mas, não é isso.
A razão é a percepção lógica do que nos rege. Porém, não é a condição fria dos dados que a ciência e a tecnologia determinam. Há racionalidade com finalidade afetiva. O fazer de forma lógica pela busca de uma satisfação emocional.
Sim, os sentimentos podem nos guiar, nos alimentam, podem fazer de uma razão aguçada a busca de uma solução que se espera justa. Porém, se deve considerar os princípios que norteiam o ato lógico e racional que nos leva a superar inúmeros dilemas.
Qual é o sentido do que buscamos?
A grande questão da racionalidade está na capacidade de compreender a dimensão dos envolvidos e o valor que cada um deles tem no que desejamos preservar ou não.
Deve haver racionalidade em tudo, porém, não se deixar levar pelos excessos, como afirma Aristóteles. A busca do justo meio e se afastar das polarizações e entender que nas partes envolvidas há interesses, desejos, vontades e buscas.
Valorize a razão, ela deve estar associada a sabedoria, aquilo que denuncia os princípios se denuncia nos atos que por si demonstram a inteligência ponderada sempre no desejo de um bem maior, que vá além do imediatismo.