Criar um filho pode ser uma boa medida de quantificar a vida. Segundo o levantamento do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), para a Classe A, do dia em que se tem informação da vinda do herdeiro ou herdeira até o dia em que ele sai de casa e vai viver e sustentar sua vida, o gasto é de R$ 2.086 milhões.
Para as classes mais baixas o custo cai, mas não deixa de ser salgado. A Classe C tem um gasto de R$ 407 mil e a D, R$ 53,7 mil. Ter um filho, para a maioria dos pais, não tem esta lógica como determinante. Não é calculado os gastos diários dos filhos e depois somem para ver o tamanho do rombo que se proliferam nesta vida. O amor fala mais alto. Mas, o gasto é real.
O que precisamos ter claro é que o valor da vida pode ser medido. Não podemos desprezar a existência e ver o número de pessoas que estão morrendo por causa da Covid-19 como algo irrelevante. A emoção dá o dom do peso da perda.
Contudo, se queremos ter uma percepção monetária da existência, ela também pode ser feita. Tolice considerar que a morte das pessoas ou mesmo a condição de debilitação da saúde por causa da Covid-19 não trará prejuízo a sociedade.
O custo de atendimento, os gastos com internações e as perdas que o capital humano gera com sua paralisação temporária ou morte, tem um custo maior do que o isolamento, a suspensão de atividades. Subsidiar pessoas e empresas pode ajudar neste momento.