O que significa, de fato, fazer o bem?
Todos nós queremos agir com a certeza de fazer o bem, mas onde reside exatamente a bondade em um ato, em uma decisão ou em uma escolha? Fazer o bem pode ser medido de duas formas: pela intenção por trás da ação e pelas consequências que dela derivam.
Muitas vezes, pensamos que uma boa intenção é suficiente para validar uma atitude, mas será que isso é suficiente? O impacto que nossas ações geram sobre os outros e sobre nós mesmos têm consequências que também devem ser consideradas.
Veja, os pais e mães preocupados com o futuro de seus filhos e filhas. Eles desejam fazer o bem, mas onde ele repousa, na intenção ou na consequência?
Outro caso comum, são empresários e líderes atentos ao bem-estar daqueles que estão sob nossa responsabilidade, até onde fazem o bem nas atitudes e decisões que tomam?
A busca por fazer o bem exige reflexão sobre as verdadeiras preocupações que nos move e, sobretudo, sobre os efeitos de nossas escolhas. O ditado popular já alerta: “de boa intenção, o inferno está cheio”. Isso significa que não basta querer fazer o bem – é preciso ter plena consciência das repercussões de nossas decisões, tanto no presente quanto no médio e longo prazo.
A consciência como fator determinante do bem
As pessoas que têm plena consciência do ambiente em que estão inseridas, das relações que constroem e das consequências de suas escolhas tendem a ser mais bem-sucedidas ao praticar o bem. Isso porque a estabilidade, para ser sustentada e sustentável, precisa ser pensada a longo prazo.
Muitas vezes, um ato que parece positivo no imediato pode se revelar prejudicial com o passar do tempo. Decisões impulsivas ou guiadas apenas pela emoção podem gerar consequências inesperadas e, por vezes, desastrosas. A verdadeira segurança requer lucidez, planejamento e uma visão clara do impacto que cada atitude pode causar no futuro.
O bem que realmente prevalece
O bem prevalece quando vem acompanhado da consciência sobre sua amplitude. Quando compreendemos que nossas ações repercutem para além do momento presente. Estes atos tendem, a ser decisões mais sábias e responsáveis.
Por isso, antes de agir, reflita: qual é a real intenção por trás de sua atitude? Quais serão os desdobramentos dessa escolha? O impacto será positivo ao longo do tempo?
Somente com essa clareza podemos garantir que o bem que queremos fazer hoje não se torne um peso em forma de arrependimento amanhã.
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