Dois terços da força de trabalho que estão na ativa são colaboradores de micro e pequenas empresas. Elas atravessaram um período difícil durante a pandemia. Segundo o levantamento feito em 2020, durante o auge da contaminação pela Covid-19, 21% das empresas desse porte fecharam suas portas.
A pesquisa sobre o Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios apresenta que 58,9% dos micros e pequenos empreendimentos tiveram que suspender suas atividades temporariamente. Já, 31% tiveram que se adaptaram de alguma forma, seja pelo trabalho em home-office, entregas ou mudar horário de atendimento.
O problema financeiro atingia 73,4% das micro e pequenas empresas. A situação piorou para a maioria delas. Um dos fatores determinantes é a falta de capital de giro. Ela inviabiliza grande parte dos empreendimentos deste porte.
Agora, tramita na Câmara de Deputados um projeto que estabelece a cota de 30% dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Hoje, em média, 20,4% dos empréstimos são destinados a micro e pequenos.
Em um país onde a economia tem nos pequenos empreendimentos um dos seus maiores suportes, é necessário gerar segurança para quem deseja empreender. Em tempos de crise e onde o mercado de trabalho já não absorve um grande número de pessoas, ser empreendedor é dar acesso a renda a quem necessita.