Chefe não é líder. Nunca será. Por mais que tenha o cargo de comando. Liderança é outra coisa, a capacidade de influência, por exemplo. Comandar não está relacionada com qualidade de gestão.
Dizer o que fazer, impor ideias e ameaçar os comandados com o poder de dispensá-los dá a muitos o sentimento de serem importantes, mas não são líderes.
Uma quantidade considerável de pessoas obedece por medo. Não são poucos os que fazem pela coação. Se pudessem dizer o que pensam ou sentem, não fariam o que fazem nem compactuariam com os comandos dos seus “chefes”.
A liderança é influência, o poder de alterar a vida das pessoas está nas mãos de muitos. Poucos tem dimensão do que isso significa e entendem a dimensão das consequências dos seus atos.
Nas empresas, você pode questionar, mas não é o papel de quem está no comando direcionar as ações ao lucro? Sim, deve. Porém, o lucro não é uma condição única de chegada. Há várias formas de obtê-lo e o que é mais importante, mantê-lo.
Ganhar dinheiro pelo maior tempo possível e da forma mais segura é diferente de obtê-lo a qualquer preço. Saber construir a eficiência para que dure e garanta solidez e satisfação para os envolvidos é a busca ideal. Como fazer isso é a questão.
Planejamento e conhecimento são a resposta. Não aqueles planejamentos engessados, mas ter como meta principal da organização, empresa ou vida, a capacidade de buscar a percepção mais aguçada do que se vive. Conhecer o que nos envolve.
Empresas deve passar por isso e seus líderes têm responsabilidade com este ato. Levar a empresa ao autoconhecimento e desenvolvimento de potencial. Saber o que cada um é, pode oferecer e organizar. Permitir o desenvolvimento das pessoas e do seu aproveitamento para o sucesso da empresa.
Por isso, tem gente que manda e não deseja se envolver com as pessoas que lidera, entendê-las. Mandar e descartar aqueles que não se encaixam ou os que podem ser responsabilizados pelos erros cometidos pela gestão.