Como será o amanhã?
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Como será o amanhã?

Por Gilson Aguiar em 28/06/2021 - 08:18

Como será o amanhã? Esta é uma pergunta de ouro. O cenário no segundo semestre é favorável. Porém, com algumas variáveis. Você sabe que quando aliamos mercado, economia, e o comportamento social e político, temos um emaranhado difícil de entender seu movimento.

No mercado de ações há uma tendência de alta das comodities, o que não é novidade. Foram elas, setor agrícola em destaque, que segurou as pontas do mercado. Deve continuar por um bom tempo, o mundo precisa comer e deve fazer isso com mais força no pós-pandemia. Logo, não vai faltar clientes.

A grande questão é a condição de produção que as comodities vão ter para poder crescer. Esta é uma outra questão. No Brasil, a mecanização agrícola e o avanço técnico ligado as questões ambientais fazem do empreendimento um investimento desassociado da necessidade de mão de obra braçal nas principais culturas. Se produz mais com menos pessoas.

O dólar está caindo e a taxa de juros no Brasil estão subindo. Esta relação costuma ser uma relação positiva para investimentos externos. Há um maior fluxo de investimentos estrangeiros. Remuneramos bem a moeda norte-americana em um cenário onde grandes investidores estão mais dispostos a arriscar. Contudo, riscos planejados. O que significa investimentos em negócios que apresentam uma tendência de sucesso. Na bolsa os investimentos de maior rentabilidade são movimentos das grandes empresas.

A economia interna deve apontar a retomada dos setores estagnados e que terão um crescimento exponencial, turismo, varejo físico e eventos. Ninguém suporta mais ficar em casa e quer sair. As pessoas que podem consumir diversão e “experiências requintadas” perceberam a falta que isso faz em suas vidas. Uma parte restrita da força de trabalho e detentores de capital não tiveram perda, alguns conseguiram ganhos expressivos e estão dispostos a gastar.

Não por acaso o mercado imobiliário pode ter uma retração ou redução do crescimento para financiamentos de mais baixo custo e para empreendimentos mais caros um crescimento maior. Os que tem renda vão usufruir com intensidade nestes momentos e gerando mais segurança no mercado. População de menor renda terá dificuldade de honrar compromissos com mensalidades significativas.

O dólar deve ter baixa e chegar a média de R$ 4,70. Não por um milagre, mas pelo fluxo da moeda estrangeira procurando investimentos mais rentáveis, o Brasil estará na lista dos países com oportunidades. Isto não há dúvida.

Logo, a lição é de que não há mal que dure para sempre. Depois da tempestade vem a bonança e o momento é de que vai se aproveitar a onda de lucratividade. A pandemia foi um mal que nos assolou e deixo marcas desastrosas. Mas o campo devastador abriu espaço para inovações e investimentos. O futuro será melhor.

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