O país vive uma pandemia, mas uma de suas doenças crônicas é a corrupção. Ela se torna um hábito para que se tenha sucesso financeiro ou ascensão social, prestígio e oportunidade de fazer da decisão uma forma de desvio de recursos. Muitas empresas que se tornaram exemplo de sucesso no país só conseguiram sua ascensão buscando oportunidades junto ao Estado.
O superfaturamento de produtos e serviços é uma das formas de concentrar riqueza de forma ilícita. A relação com o poder na busca de prestígio pode oportunizar esta prática. Fazer da empresa uma “parceira” de homens públicos que também querem enriquecer e precisam de sócios.
A relação de prestígio com o poder já foi e é manchete nos meios de comunicação. Agora que o país vive uma crise na saúde pública e necessita de compra de produtos sem licitação pela urgência do momento que estamos vivendo, esta prática acaba se intensificando. Infelizmente é uma “oportunidade” para os parasitas do poder.
Não podemos esquecer que muitos homens públicos se aproveitam deste momento para obterem sucesso e ascenderem ao poder. Se fazer na política e construir um patrimônio com homem público obtendo o poder de definir recursos, negociar soluções ou criar problemas.