Ontem, na Bandeirantes, teve debate. Os candidatos se digladiaram. Lua e Bolsonaro foram o centro das atenções. Apesar do equilíbrio entre seis candidatos, os dois foram o alvo. Todos queria tirar votos daqueles que, pelo menos até o momento, são os prováveis concorrentes no segundo turno das eleições.
Participaram do debate, além de Lula (PT) e Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Avila (Novo). O tempo curto para cada candidato prejudicou o aprofundamento de várias questões. Mas, foi melhor assim. Já que o clima entre as assessorias de Lula e Bolsonaro foi tenso. Inclusive com momentos de quase irem para os “tapas”.
Por segurança, a emissora, Bandeirantes, mudou Lula e Bolsonaro de lugar, colocando Simone Tebet entre os dois. As assessorias dos dois candidatos temiam pela segurança, assim como a emissora. Ciro Gomes também foi intercalado e não ficou lado a lado com o presidente e o ex-presidente.
Lula foi cobrado pela corrupção e Bolsonaro pela postura em relação as mulheres. Todos buscaram o calcanhar de Aquiles dos que lideram a corrida para o Palácio do Planalto. De proposta, muito pouco. O que pode ser notado, por vários candidatos, é o quanto a miséria do país é tema e se lembra de desemprego e fome. Mas, apenas se lembra, de resto, continuamos na mesma.