Estamos vivendo tempos de promessas. Ano de eleição começa com o aparecimento dos desaparecidos e o surgimento das retóricas demagógicas em meio aos que tem está prática como perfil. Pode ser que a política é feita de incoerência, isso é uma verdade. Mas, se é feita, tem a eficiência como estímulo. E quem estimula é o eleitor.
Caminhamos para a escolha democrática, o momento mais importante da cidadania, o voto. Escolher quem consideramos mais adequado para nos representar. Será que vamos perceber os demagogos, incoerentes e oportunistas e não vamos depositar nosso voto neste perfil? Desta vez eles não vão nos enganar?
A constante permanência dos mesmos personagens no poder nos mostra que a demagogia e a incoerência são eficientes. Nós escolhemos estes elementos para permanecerem no poder. Fazemos deles nossos representantes. Pagamos o preço por nossas escolhas. Retrocessos de conquistas, permanência da insatisfação e falta de representatividade. Erramos novamente.
Vamos aprender com a experiência? Para isso é preciso ter um olhar mais atento e conhecer a lógica. Ter ciência e consciência da necessidade de mudança. Fazer diferente. Mudar de comportamento e principalmente de escolha. Enquanto isso não acontecer muito pouco poderá ser feito para superarmos as questões crônicas.
Logo, para que qualquer mudança seja feita, temos que ter noção do que precisa ser mudado. E, o ponto inicial de tudo o que desejamos fazer e não fazemos parte de nós mesmos. Somos a origem de parte considerável de nossos males. Por isso, temos que começar por nós.