Egoísmo e o valor do outro: O caminho para a solidão ou o sucesso
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Opinião

Egoísmo e o valor do outro: O caminho para a solidão ou o sucesso

Por Redação via Assessoria em 17/09/2025 - 08:00

O isolamento do egocentrismo

O ser humano contemporâneo tende a ser cada vez mais egocêntrico. Esse comportamento, no entanto, gera solidão. A dificuldade em observar quem está ao redor, compreender as necessidades dos outros e reconhecê-los como prioridade torna as relações superficiais.

Se desejamos ter relevância na vida das pessoas, precisamos nos perguntar: o que elas esperam de nós? Nossa relevância não se mede pelo quanto satisfazemos nossas vontades, mas pela diferença que conseguimos fazer na vida alheia, ajudando outros a superar suas próprias necessidades.

Admiração: mais do que individualidade

A admiração que um ser humano conquista não está em sua essência isolada, mas naquilo que é capaz de realizar junto às pessoas com quem convive. A verdadeira admiração nasce da capacidade de ir além de si mesmo, de enxergar o outro e agir em benefício de todos os envolvidos.

O paradoxo está em que todos desejam sucesso, reconhecimento e respeito, mas muitas vezes não estão dispostos a oferecer respeito. Sem essa reciprocidade, a busca pelo reconhecimento se torna vazia.

A vida compartilhada e as necessidades mútuas

A vida não se resume a uma lista de desejos individuais. Nossos objetivos e interesses só se concretizam porque estão ligados, direta ou indiretamente, às pessoas ao nosso redor.

Se para alcançar o que quero preciso da colaboração de outros, devo considerar suas necessidades. Quando reconheço essa importância, desperta em mim o interesse de também contribuir para o bem delas. Em síntese: ninguém está só, e nenhuma vontade deve imperar sobre a dos demais.

Sucesso com consciência coletiva

Ter objetivos, sonhos e metas é legítimo. Todos nós temos direito de buscar realização e de perseguir nossos projetos. Contudo, é essencial compreender que, para que isso aconteça, outras pessoas também precisam ter seus interesses atendidos.

A grande pergunta é: você sabe quais são as necessidades daqueles que o cercam? Se não souber, como espera alcançar os seus próprios objetivos sem levar em consideração os desejos e interesses dos outros?

 

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