Ontem, os dois candidatos à presidência da república esperavam uma vitória significativa sobre o seu adversário e saíram empatados das urnas. A vantagem que se esperava segundo algumas pesquisas a véspera das eleições não se deu, como da mesma forma, o data-povo não foi o que se esperava.
Teremos segundo turno daqui quatro semana e os dois candidatos, Bolsonaro e Lula se enfrentam novamente. Há uma incerteza no ar, impossível dizer o resultado desta disputa. Bolsonaro sai melhor do que pensava e Lula não chegou aonde esperava, acredita que poderia mais.
Contudo, o que já se nota e com grande importância é a formação do poder legislativo, uma tendência ao conservadorismo. Não é possível definir quem vai ganhar no poder executivo, mas o bolsonarismo sai fortalecido. O crescimento desta tendência é nítido. Os aliados do atual presidente não só se mantiveram como suas bases eleitorais cresceu.
O que assistimos nas urnas, independente da escolha, foi 0 pragmatismo de memória curta. Ele continua a dominar nossas vidas. Nem escândalos de corrupção recentes, nem prisões, nem mortes na pandemia prevaleceram na mende. Tudo se esquece e como um olhar de curta distância se vai em frente, querendo se viver em paz e não se construindo uma vida digna permanente.
Apenas para lembrar, quem vive dos dias não pode reclamar de seu destino, seja ele qual for, dia 30 de outubro.