Quando a perversão nos conduz.
Desejar, querer possuir o que é do outro. Um desgosto provocado pelo que o outro tem, pelo sucesso alheio. Um sentimento de raiva perante o que o outro é. Um desprazer causado pela felicidade ou pelo progresso de outra pessoa. Estas são algumas definições da inveja.
Há que confunda inveja com cobiça. Esta, a cobiça, é o desejo desmedido de possuir algo. Por exemplo, desejo desmedido de ter poder. O que coloca muito perto da ambição. Daquele que deseja alcançar um determinado objetivo de forma intensa. E tem a ganância, quando este desejo tem que se realizar a qualquer preço.
Por isso, saber definir o que se sente, tanto quanto, conhecer e reconhecer o que os outros estão sentindo é importante. Saber das suas intenções e das intenções alheias.
Não confundir sentimento e emoção.
Sem isso, nos perdemos e confundimos o que é necessário daquilo que é imediato e passageiro, como as emoções. Sim, emoção e sentimento são coisas diferentes. Enquanto o sentir permanece, a emoção se faz e se desfaz ao longo do dia.
A emoção nos tira do caminho, nos faz agir de forma impensada ou sem tempo para refletir de maneira adequada como lidar com o inesperado. Há que se ter inteligência para isso, não se deixar levar é o melhor a se fazer.
O equilíbrio é o melhor caminho.
Eu uma conduta que se quer ética, há que se buscar manter a razão à frente, o sentimento do lado. Preservar os valores elevados como estímulo e não se deixar se perder pelas emoções.
Todos os dias os sentimentos nos orientam as ações. Construímos em torno dele uma forma de conviver e julgar as pessoas. E isso pode no elevar ou nos corroer, nos fazer mal ou ser agentes do bem.
Porém, temos que aprender a lidar com o sentimento e associá-lo de maneira eficiente a razão, fazer destes dois condutores da vida bons aliados é fundamental.
Logo, o equilíbrio entre pensar e agir ajuda a não nos perdemos pelas emoções.