Não podemos ser infantis. Alguns, parecem que nasceram para viver a eterna infância. A descoberta dos atos prematuros fica mais evidente em homens públicos e líderes privados com limitada capacidade de coerência. Uma hora fazem uma coisa e logo depois mudam para outra. Troca constantemente de posição.
Quem sofre as consequências das lideranças fica se sentindo inseguro. Percebe que as regras podem mudar a qualquer momento. Seja pelo humor alterado do dia para a noite, seja pela indecisão e insegurança que o líder transmite.
A prefeitura de Maringá, por exemplo, tinha lançado o decreto para fechar a maioria dos estabelecimentos comerciais a partir desta sexta-feira até o domingo de Páscoa. Apenas postos de combustíveis (não as lojas de conveniência) e distribuidoras de água e gás; farmácias; clínicas médicas e laboratórios de análises clínicas, radiologia e congêneres poderiam funcionar.
Um supermercado da cidade conseguiu uma liminar na Justiça e foi autorizado a abrir. O prefeito, em vez de recorrer e manter sua posição, resolveu recuar e agora liberou a abertura dos demais supermercados, açougues, panificadoras, peixarias, no sábado, véspera de feriado. Por que?
Minha mãe colocava limite nos filhos, proibia certas práticas ou lugares para nos educar. Porém, a educação se dava de forma clara, quando um de nós não cumpria a ordem, conseguia de certa forma driblar sua autoridade, ela poderia tomar várias atitudes com quem descumpriu, mas jamais permitiria a prática do que ela considerava incorreto.
Logo, esperamos sempre a liderança de um adulto. Se contrariamos as medidas adotadas, podemos sofrer punições, uma boa conversa, jamais faremos de nossos excessos uma regra conquistada só porque o descumprimento foi praticado.