Profissionais da ajuda.
Ajudar pode ser uma demonstração de eficiência na gestão de um empreendimento. Isso mesmo, fazer o bem pode ser uma prática cada vez mais humana e profissional.
Conheci esta semana uma ONG chamada Amigos do Bem. Ela é uma empresa de colaboração voluntária. Um empreendimento de alta performance, com números impressionantes. A Organização Não-Governamental tem 30 anos de atuação e tem 80 funcionários.
A sede da empresa é em São Paulo, mas seu foco de atuação é no Nordeste brasileiro, região do sertão árido, onde, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pobreza atinge 80% da população.
Números impressionantes.
Tendo hoje mais de 10,6 mil voluntários, a Amigos do Bem atende 150 mil pessoas. O interesse principal da ONG é quebrar o ciclo da miséria. Gerar condições de inclusão de pessoas através da melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Os números de atendimento são impressionantes, 4,5 milhões de cesta básicas e 1,2 bilhão de refeições.
A ação é focada em diversas frentes. Envolve a construção de moradias, atendimento médico, educação, geração de emprego e desenvolvimento regional.
Amigos do Bem tem empresas de produção de alimentos que atua desde a produção agrícola a geração de produtos, empregando o máximo de pessoas sem comprometer o potencial de produção. A eficiência dos empreendimentos deve sustentar parcialmente os projetos assistenciais.
Um exemplo é a empresa que produz caju e os processa em forma de suco e castanha. Abastece redes de mercados e com a lucratividade do processo investe no desenvolvimento humano.
O desafio é conhecer as pessoas.
Caroline Albanesi, uma das coordenadoras da ONG, empresária, considera que conseguir ajudar materialmente as pessoas não é o mais difícil e sim cuidar delas, fazer com que tenham a atenção necessária como seres humanos.
Conversar com os seres humanos e conhecê-los é o grande desafio. Sempre será. Nós temos uma percepção de que aqueles que devem ser ajudados não precisam ser conhecidos. A ajuda material em si mudará naturalmente a vida das pessoas, não é assim que funciona.
É exatamente a atenção dada as pessoas o grande trabalho de ajuda que podemos oferecer. Conhecer as dores e limitações. Compreender a realidade ao máximo na percepção daqueles que vivem a dificuldade que deve ser superada. Ter uma relação direta e compreender o que precisa ser feito na ótica daqueles que vivenciam as limitações diariamente.
Para conhecer mais sobre este projeto acesse o site: www.amigosdobem.org