Quantas coisas consideramos injustas. Muitas delas, quando podemos, julgamos condenamos. Mesmo que nossa medida seja precária para saber se o que consideramos injusto não é uma falta de conhecimento ou consideração nossa sobre o que está sendo julgado.
Preconceito vem desta prática. A velha mania de impor sobre o mundo nossos olhos filtrados por valores pessoais e acharmos que somos a melhor medida para todas as coisas. Parte considerável da violência praticada vem desta ação de julgamento sobre o mundo. Muito da agressão é construção cotidiana do desrespeito.
Se queremos romper com a violência e garantir uma convivência com o mínimo de respeito, é necessário romper com o julgamento, associar elogios e valorização. Não se vive apontando defeitos na intenção de melhorar. Se queremos ajudar, estimular não é afirmar limites ou erros exclusivamente.