Sempre se falou do novo normal quando a pandemia nos obrigou a mudar de hábitos. Fomos atingidos em cheio por maneiras novas de nos relacionarmos, pelos cuidados com a higiene, pela preocupação com os outros e nos relacionarmos com as pessoas com quem convivemos e temos um sentimento diferenciados. Se pregou e se prega um ser humano diferente.
Há porém, agora que as medidas de flexibilização estão voltando, um perfil de ser humano que demonstra que nada mudou. Ele retoma seus hábitos com facilidade e passa uma borracha em toda a experiência vivida nestes meses. Os cuidados com o distanciamento social são mais uma imposição do que consciência.
Contudo e ainda bem, há os que mudaram e perceberam a importância de mantermos hábitos de prevenção. A necessidade de respeito a vida. Vamos precisar destes seres humanos agora que a reabertura de estabelecimentos comerciais e de serviços está se tornando uma realidade. O cuidado que cada um tiver no ambiente onde se está conta.
A flexibilização não significa que os riscos passaram. Não estamos vivendo a solução. Ainda há um caminho a se percorrer até que o vírus seja efetivamente controlado. Os números que estamos assistindo é resultado, em parte, do comportamento social. Da capacidade de cada um fazer sua parte.
Por isso, se espera que aqueles que ainda não perceberam a importância da mudança do comportamento venham a ter uma atitude consciente e repensem seu conceito do que é a normalidade. Ela não voltou e possivelmente não volte mais. Estamos realmente diante de uma situação nova em que todos precisam fazer sua parte e aprender com o problema que assolou todos nós.