Há vezes, quase sempre, vivemos as críticas ao Brasil. Falamos mal do povo e consideramos, como Oliveira Viana, jurista, historiador e sociólogo brasileiro, que nossa origem nos condena. Essa poção portuguesa, indígena e africana seria nossa condenação.
Tem quem culpe o clima. Condene o calor excessivo. Os trópicos para alguns mata a vontade do trabalho. A teoria de que as regiões mais frias deram certo por causa do estímulo do corpo a atividade laboral enquanto o calor gera a preguiça.
Bom, mas estas são retóricas antigas. Tanto quanto dizer que a corrupção está em nosso sangue ou traços culturais. Logo, depois destes argumentos, se diz que o Brasil não tem jeito. Para mim tem. Já está tendo.
Este país mudou e melhorou. O Brasil te aspectos muito positivos em relação a outras nações. Como se diz, em que coisas que funcionam aqui. Um exemplo nesta pandemia é que o povo se vacinou, criamos imunização e isso pode ser decisivo na superação da pandemia.
Estamos lutando contra o preconceito, que ainda existe, é estrutural, mas agora falamos e denunciamos os atos de violência contra pretos, pardos, mulheres, por questão de gênero. Estamos falando sobre isso e agindo. Há muito o que fazer e estamos fazendo.
O Brasil trabalha e produz. Age e busca soluções. Tem que nade ao contrário e acaba se transformando em obstáculos. Tem a tal da malandragem, corrupção, falta de infraestrutura. Tem também uma educação que precisa melhorar. Mas já melhorou muito.
Eu falo de muitos problemas aqui, comenta sobre nossos dilemas. Mas, não nego. O Brasil está melhorando e vai melhorar. Só não podemos nos acomodar, aceitar a condenação e a sentença e predestinação que pregam de nossa desgraça. Também não podemos cair no papo de que é o “país do futuro”. As coisas se fazem hoje e aos poucos vamos construindo um país melhor.