Muitas vezes os vitoriosos não têm o direito de se vangloriar. O mérito é do derrotado. O fracasso da competição elege um vencedor e não a eficiência do vencedor é o argumento principal para justificar a vitória.
Você já deve ter ouvido a paródia de que se pede para o candidato dar um passo para frente e o que acontece é que todos, menos um, dão um passo para trás. Quando isso acontece, o resultado não é o melhor, mas o distraído comum se elege em um momento que se precisa de coragem e eficiência.
Agora estão todos vendo emergir a velha opção. O ex-presidente Lula voltou. Uma parte da população considera que se fez justiça, outra parte considera que existe um bandido a solta, outra se sente perdida e pensa que há alguma coisa errada.
Se Lula está de volta e conseguiu sua vitória jurídica, foi uma conquista do ex-presidente ou o fracasso dos seus oponentes?
O que devemos lamentar não é a velha política, mas os erros de quem diz que faria a nova. Retrocedemos. E mais uma vez, mais do mesmo. Tanto que o velho voltou.