Lá vem ele, o reclamão. Quem não conhece este personagem que habita os mais diferentes lugares. Da vida pessoal ao mundo do trabalho, há o reclamão. Nada, nunca está bom. Para o vitimado costumeiro, há um complô dentro dos lugares que frequentam. Pessoas que não querem a sua felicidade e fazem de tudo para o ver sofrer. “Pobre coitado”.
A negatividade imensa de tudo o que pronuncia o faz ser rejeitado pelas pessoas que o circundam. Ele chega, quase todo mundo sai. Os que ficam pagam a penitência, deixam o “ouvido como um penico", um exercício de paciência e caridade.
Isto não precisa ocorrer em nenhum ambiente. Reclamar em demasia nos transforma em uma pessoa indesejada. Ninguém tem consideração pelo reclamão como um bom profissional. Ele é visto com um problema ambulante que cansa e sua permanência passa gerar repulsa. O indesejado.
Podemos ter críticas às pessoas e às instituições. Podemos ter descontentamentos com as pessoas e os lugares onde convivemos, o que é normal. Contudo, resolver e superar, compreender e buscar alternativas é a melhor saída. Nós gostamos de pessoas que são solução e não problemas.
Se você pensa que a reclamação atrai seguidores, está redondamente enganado. O que atraímos com o excesso de reclamação são “abutres” e “ienas”. Os primeiros esperam os restos para se alimentar da desgraça alheia; os segundos curtem e se divertem com o mal que tudo faz.