Uma pesquisa feita pelo SPC através do projeto “Meu Bolso”, antes da pandemia, mostra que 33% das compras feitas nos supermercados são por impulso. Dos que admitem comprar por impulso, 84,1% culpam as promoções como incentivadoras. Já o preço é o vilão da compra de 30,4%. Tem também os que viram o produto e ficaram com vontade de comprar, estes são 20,3%. Uma curiosidade é que a influência familiar também leva a compra por impulso para 55,4%.
Com a pandemia a relação dos consumidores com as compras mudou. O acesso restrito aos ambientes de consumo e o aumento da compra on-line mudou esta relação. Mas o impulso continuou a ser uma característica do consumidor.
Uma pesquisa da Hibou, empresa especializada de monitoramento de mercado, aponta que 88,4% dos brasileiros vão comprar menos por impulso. Que adquiriram mais critério no consumo durante a pandemia. Que o ambiente on-line, que cresceu em consumidores mais de 50%, principalmente com um público de melhor renda.
Existe um fator chamado represamento no consumo. A busca pelo ambiente agradável das compras e a fuga da rotina fazem muitos irem as compras. O que temos que observar é se as pessoas vão conseguir superar a ansiedade de outras formas que não seja a de ir às compras.
Por isso, pense antes de comprar. Você precisa? Você pode? Você deve? Você realmente quer? Estes são os questionamentos de uma boa ética no consumo.